Sementeira Pinta Céu: Exus, Lendas da Amazônia e um trabalho sobre o Perdão.

sábado, 10 de agosto de 2013

Exus, Lendas da Amazônia e um trabalho sobre o Perdão.

O sábado na Sementeira Pinta Céu vai ser pleno!!! Hoje vamos começar lendo o texto sobre os Exus, conversando um pouco acerca desses amados e poderosos Guardiões da Luz, trabalho que se estenderá por todo o mês de agosto. O texto, já apresentado aqui no Blog (para ler, clique aqui), não foi possível ser lido no sábado passado, mas hoje já estamos com ele em mãos e vamos trabalhá-lo com as crianças.

Em seguida, vamos ver as apresentações das duplas sobre as Lendas da Amazônia e sua relação com a Encantaria, lembrando das aulas de Mãe Ita, que já nos ensinou que muitas das nossas Lendas, na verdade, relatam a chegada dos Caboclos e Caboclas da Encantaria nos Portais da Amazônia, na forma de animais sagrados, curadores, primeiramente entre os ribeirinhos. A tarefa para as duplas é: apresentar as Lendas, fazer a relação com a Encantaria e identificar um ou mais Fundamentos do Caboclo ou Cabocla. As crianças escolheram as Lendas e hoje irão apresentá-las.

Em tempo: a Sementeira agradece ao nosso querido José que trouxe a Lenda da Uapê-Jaçanã, ou Vitória-Régia, e que romanceia a história dos primeiros contatos da nossa amada Mãe, Cabocla Iracema, já cruzada com a Mãe dos Orixás, a Yabá Nanã, Saluba!

E para finalizar nossos trabalhos, hoje, vamos começar a fazer um trabalho de Perdão, entendendo o Perdão, não em relação a uma ou mais pessoas, mas em relação a tudo e a nós mesmos. Vamos fazer esse trabalho no silêncio, bem no centro do coração, jogando LUZ em tudo o que pensamos ter nos ferido ou magoado. É um começo.

Pra começarem a treinar, Sementinhas: "Eu te perdoei, você me perdoou, eu e você somos um só em Deus, Eu te amo e você me ama também, eu e você somos um só em Deus." Vamos mantrar? ;)

Até mais crianças lindas e queridas!

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Sementeira Pinta Céu é o nosso trabalho e vivência na Umbanda, com as crianças da Tenda de Umbanda Luz do Oriente, aos sábados a tarde/noite, que começa durante a palestra; e dura até o final do Trabalho dos Pretos Velhos.

Usamos a denominação Sementeira para designar nosso trabalho e vivência espiritual com as crianças na Tenda de Umbanda Luz do Oriente, evitando termos mais conhecidos em outras religiões como evangelização ou catequese.

A Umbanda tem seus próprios fundamentos, que não estão baseados nos livros de outras religiões, mas em sua própria concepção e ritualística.

Usamos o nome Pinta Céu porque nossa amada Vovó Maria Conga nos revelou ser esse o nome do local em que a Ibejada mora nos reinos sagrados de Aruanda.

A Ibejada nos remete à pureza e à alegria, sentimentos altamente curadores e sintonizadores do Amor.

Trabalhar os conteúdos da Umbanda com as crianças é maravilhosamente desafiador. Os rituais da Umbanda despertam e estimulam os sentidos. Há cores diversas nas velas, guias, flores e imagens. As diferentes defumações encantam o olfato. O contato com a Ibejada e demais Guias desperta alegria, calor humano, carinho e aconchego. As melodias e belas letras dos pontos cantados, o tambor, tudo envolve! Um Congá, uma Tenda e seus rituais se tornam locais e momentos mágicos, e serão sempre sagrados na memória afetiva. Instar todo esse estímulo potencial é o desafio permanente.

Se desejar entrar em contato presencial, estamos à disposição na Tenda de Umbanda Luz do Oriente, aos sábados a tarde. Se desejar entrar em contato virtual, comente nas postagens do blog, ou envie e-mail para: sementeirapintaceuluzoriente@gmail.com

1) Ajudar na abertura interna, de coração, em cada criança que frequenta a Tenda para que possa ter contato cada vez mais profundo, no sentir, com a Umbanda, Senda Sagrada;

2) Estimular valores de solidariedade, compaixão, perdão, humildade, a lealdade, a pureza, a coragem, dentre outros;

3) Aproveitar os sons, cores, cheiros, brincadeiras, afetividades para vivenciar a Umbanda, buscando traduzir as aulas de Mãe Ita e as chaves abertas dos Mestres para as crianças.

Cada criança é levada, de forma amorosa, a perceber-se em si e na convivência com as demais, com os animais, com a água, o Sol, a Terra e toda a Vida sagrada.

Atitudes agressivas são tratadas com firmeza, mas amor e compaixão tanto pelo agredido quanto pelo agressor; disputas são tratadas com franqueza e demonstração de que ninguém ameaça ninguém e de que não há o que disputar com o outro, e que o que temos que vencer são os egoísmos, os orgulhos, e as próprias vaidades.

As crianças são relativamente separadas por faixa etária de modo que o conteúdo, sendo uno, é trabalhado em formatos e com recursos distintos para cada faixa etária, na forma de pequenos grupos no mesmo espaço.